Cinco animais que fingem estar mortos... para sobreviver!

Na natureza, muitos animais têm muitas vezes de lidar com os perigos colocados pelos predadores. Muitas espécies animais, quando confrontadas com o perigo, adoptam estratégias curiosas para evitar serem presas e para se defenderem: uma dessas estratégias é fingir a morte. Esta estratégia pode ser útil para afastar um predador distraído, para empatar pelo tempo e escapar ou para evitar um ataque directo. Esta é uma estratégia que pode ajudar estes animais a sobreviver, uma vez que alguns predadores podem estar desinteressados numa presa imóvel, acreditando que já está morta, e desta forma o animal tem uma oportunidade de escapar. Vamos descobrir juntos cinco espécies animais que usam esta táctica!

O opossum da Virgínia é um mamífero marsupial que, para sobreviver, pode fazer-se de morto na presença de um predador. Se não conseguir escapar ou intimidar o atacante, entra num estado de imobilidade tónica que pode durar várias horas.

A raposa comum usa a táctica de fingir estar morta para apanhar presas, como os corvos, que se aproximam dela acreditando que é carniça, mas são depois, por sua vez, apanhados e comidos.

Os jovens trabalhadores desta espécie de formiga adoptam a estratégia da tanatose para evitar o confronto com as colónias vizinhas e viver mais tempo, enquanto os adultos preferem o confronto directo.

O Phyllomedusa burmeisteri é uma espécie de sapo brasileiro que finge estar morto quando as toxinas que produz não são suficientes para se defender dos predadores, adoptando assim a táctica da imobilidade tónica para afastar o agressor.

O coelho selvagem europeu, embora ágil e rápido, adopta a táctica da tanatose quando é incapaz de escapar de um predador próximo, esperando distraí-lo e ter uma oportunidade de escapar, mas se o predador não for enganado pode ainda alimentar-se da carcaça.